A Oficina Estadual Presencial Proteção Popular de Defensores/as de Direitos Humanos, aqui traduzidos em ativistas, militantes e lideranças dos movimentos sociais, é uma realização do Projeto Sementes de Proteção de Defensores/as de Direitos Humanos em conjunto com o Projeto Defendendo Vidas e Garantindo Direitos Expropriados. Está sendo desenvolvida com a liderança do Instituto Braços, Centro Dom José Brandão de Castro e Pastoral Carcerária, organizações que compõem a coordenação colegiada do Movimento Nacional de Direitos Humanos em Sergipe, com a parceria dos movimentos sociais que participaram e prontificaram participar deste processo de construção coletiva do conhecimento e intercâmbio de experiência.

O Projeto Sementes da Proteção teve início em janeiro de 2021, quando nesse ano a totalidade das atividades foram não presenciais, respeitando as orientações das autoridades sanitárias e, neste ano, desenvolverá um conjunto de atividades presenciais, sendo esta Oficina estadual a primeira delas.

A implementação do Projeto Sementes da Proteção e a execução de suas atividades ocorrem num contexto imensamente desafiador aos homens e mulheres que empenham sua vida na luta nos diferentes espaços de denúncia, reivindicação, proposição e busca da superação das desigualdades, das injustiças, da mercantilização da fé e do descarte de vidas. Vivemos tempos sombrios em que o véu do autoritarismo ameaça à liberdade e obscurece o estado democrático de direito.

A Oficina Estadual de Formação para Proteção Popular de Defensoras e Defensores de Direitos Humanos, fundamenta-se nos pressupostos de Paulo Freire, cujos pilares são as experiências dos sujeitos em coletividades. Assim, reuniremos ativistas, militantes e lideranças de distintos segmentos dos movimentos sociais urbanos e rurais, que travam lutas cotidianas, que denunciam as práticas violentas e fazem pressão para que a agenda política reconheça suas pautas.

Acreditamos que os sujeitos que participarem da Oficina Estadual terão ferramentas para constituir uma rede solidária de proteção e auto proteção, assegurando a continuidade da atuação com maior incidência política.

A Oficina Estadul vai acontecer nos dias 07,08 e 09 de julho, no Centro de Treinamento da FETASE, no bairro Rosa Elze, São Cristovão. E vai reunir 40 ativistas, militantes e lideranças dos movimentos sociais, de variados segmentos, do campo e da cidade, como quilombolas, trabalhadoras rurais, mulheres, juventude, LGBTQIA+  e outros.

Desde o dia 27 de maio o INSTITUTO BRAÇOS-IB está desnvolvendo oficinas formativas com professores e alunos do Colégio Estadual John Kennedi, em Aracaju , que somente concluirá  o dia 14 de junho.

No ínico do ano letivo o professor doutor, Evanilson França, coordenador do Projeto procurou o IB para propor parceria para o desenvolvimento do Projeto Alma Africana, que a escola já o executa há mais de dez anos e, neste edição, solicitou o apoio para a reealização das oficinas.

Por uma  demanda grande, além dos braços do Instituto Braços, buscamos o apoio de parceiros e parceiras, homens e mulheres negras  que há muito atuam  em seus espaços de denúncia e enfrentamento ao racismo, e ampliamos em muito a capacidade inicial de atendermos a escola com a qualidade que a escola tem imprimido na realização do projeto.

Nesse período já foram realizadas as seguintes oficnas: Maculelê-arte e técnica de resistência( Milton Leite); Os cheiros e os sabores da cozinha diaspórica(Sandra Sena); Saúde da População Negra: dramas e tramas das políticas públicas(Roberto Lacerda); O racismo em preto e branco: a produçãode inexistências (Maria Batista); Os jogos da família Mankala e o compartilhamento como modo de vida(Gláucia Bonfim); A sensibilidade Ubuntu: "Nós por nós" (Yérsia Souza); Movimentos negros brasileiros e a luta contra a extinção dos descendentes de Palmares(Bruno Edwuin); A Identidade negra numa sociedade racista: obstáculos à sua construção(Maira da Conceição); O/A Negro/a e a cultura do esporte(Jefferson Santos); A Capoeira: a arte e técnica de resistência( Wellington de Jesus Bonfm); Os valores afro-brasileiros concetando-nos ao Continente negro(Maria Batista, Edneia Tavares e Daniela Barreto). A última oficina será no dia 14 de junho e terá como facilitadora a professora Tereza Martins, cujo tema é O Terror original: a esvravização do povo negro.

O PROJETO ALMA  AFRICANA está nos passos iniciais nesta edição. Pois, há muitas atividades a serem desenvolvidas ao longo do ano letivo e a grande celebração será em novembro em referência ao Dia da Consciência Negra.

Neste final de semana o corpo diretivo e voluntários do Instituto Braços se reuniram para atualização do Planejamento Estrat[egico 2021-2023 e realizar a Assembleia Geral Anual. Durante os trabalhos se fez uma visita às diretrizes e metas do Planejamento Trienal e elaboração do Plano de Ação para o ano 2022. 

Também se realizou a Assembleia Geral que discutiu sobre os projetos em andamento, as perspectivas futuras, prestação e contas e eleição da Equipe Diretiva. A Presidenta Jaiane foi reconduzida ao cargo. O Secretário eleito foi Edmilson Batista Lima Júnior e o Tesoureiro É Carlos Eduardo Trindade.

Entre as principais atividades de mulheres no Fórum Social das Resistências 2022, em Porto Alegre, a Assembleia de Convergência das Mulheres será realizada em formato virtual na tarde do dia 28 de janeiro, 17h, e deve ser uma atividade exclusiva da programação neste dia.

De acordo com Vanja Andréa, presidenta da União Brasileira de Mulheres-UBM, e uma das proponentes da atividade, "a proposta é garantir que as mulheres unifiquem  no FSR algumas agendas de lutas para 2022. Uma delas sem dúvida é derrotar Bolsonaro."

Os temas da Assembleia dialogam com organizações feministas e grupos de mulheres em movimentos sociais e estarão diretamente ligados também às convocações do 8 de março.

Iniciado por organizações de mulheres brasileiras, o grupo prepara, além da participação na Assembleia, a carta e a agenda internacionalista da luta feminista, trazendo o acumulo de tudo que foi construído ao longo dos fóruns.