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INSTITUTO BRAÇOS e IFS PROMOVEM SEMINÁRIO DE BANCAS DE HETEROIDENTIFICAÇÃO

Por: Robson Anselmo

O Instituto Federal de Sergipe (IFS), em parceria com o Instituto Braços, promove nos dias 25 e 26 de fevereiro o “Seminário de Formação – Bancas de Heteroidentificação”, que será realizado das 14h às 16h30 no canal do IFS no YouTube: youtube.com/IFSergipe . Para participar, os interessados devem se inscrever através do preenchimento de um formulário. O evento dará direito a certificado para os participantes que se inscreverem.

A iniciativa visa sensibilizar servidores e alunos das instituições de ensino público federal superior e as organizações da sociedade civil para atuação nas bancas de Heteroidentificação, sendo dirigida prioritariamente a servidores do IFS e da Universidade Federal de Sergipe (UFS), além de ativistas dos movimentos sociais.

A programação do evento foi pensada com o intuito de formar servidores tanto do IFS, quanto da UFS, já que ambas instituições adotam políticas afirmativas de cotas raciais em seus processos de seleção de estudantes.

“Como um mecanismo capaz de assegurar que a determinação legal seja cumprida, no sentido de garantir que os pretos e pardos, a quem a lei se destina, efetivamente os atinja. Por isso as bancas de heteroidentificação são fundamentais para completar o ciclo de garantia de direitos”, explica Gildevana Ferreira, presidente da Comissão Central de Heteroidentificação do IFS e chefe do Departamento de Gestão de Ingresso.

Em 2020, o IFS foi a primeira instituição de ensino do estado a implantar uma Comissão de Heteroidentificação em seus processos seletivos. A medida cumpre uma exigência legal e busca garantir que o acesso dos cotistas que se autodeclararem negros (preto/pardo) ou índios seja o mais justo e idôneo possível. “Enquanto instituição pública federal de ensino sempre teremos desafios no intuito de garantirmos avanços consideráveis rumo à equiparação dos direitos”, ressalta Gildevana.

Instituto Braços

O Instituto Braços (IB) é parceiro do IFS desde o início do processo de implantação dos procedimentos étnicos-raciais para o ingresso de alunos na instituição, estando presente na elaboração da resolução que estabelece as normas para o funcionamento das comissões étnico-raciais. Documento construído com o apoio do movimento negro, sendo representado pelo IB e pelo Instituto Negro Beatriz Nascimento.

“Pelo fato de as bancas de heteroidentificação serem novidade na gestão pública, é necessário que haja a formação das pessoas para atuarem com capacidade e compromisso com essa pauta tão importante e que resgata a promoção da igualdade”, lembra a chefe do Departamento de Gestão de Ingresso do IFS.

O IB é formado por educadores, professores universitários, especialistas em educação para as relações étnico-raciais que compreendem o papel da educação na vida das pessoas.

Programação

Dia 25: MARIA BATISTA LIMA (LIA)
Mediadora: Lídia Anjos
Racismo no Brasil: Bases históricas e conceituais

Dia 25: JANE MARIA REIS
Mediadora: Lídia Anjos
As bancas de Heteroidentificação e as políticas de cotas raciais
a) políticas afirmativas e as bancas de Heteroidentificação;
b) metodologia e procedimentos;
c) procedimentos em tempos pandêmicos

Dia 26: GILDEVANA FERREIRA
Mediador: Robson Anselmo Santos
Apresentação dos resultados das bancas de heteroidentificação do IFS em 2020.

Dia 26: ONÉSIO AMARAL
Mediador: Robson Anselmo Santos
Impactos sociais, políticos e jurídicos das Bancas de Heteroidentificação
a) o papel das Instituições de Ensino;
b) compromisso e responsabilidade dos beneficiados

http://http://www.ifs.edu.br/ultimas-noticias/279-destaque/9234-ifs-e-instituto-bracos-promovem-seminario-de-formacao-bancas-de-heteroidentificacao

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