Como expressão do protesto negro, os movimentos sociais negros do Brasil organizam a Marcha de 1 Milhão de Negros e Negras, em Brasília, na programação chamada Primavera Negra. A proposta é reunir  um milhão de homens, mulheres e jovens negros de todo o pais, num protesto contra o racismo e seus efeitos sobre o povo negro. O esforço é tornar a problemática do racismo, da discriminação racial, da intolerãncia religiosa, do extermínio da juventude negra, o feminicídio predominantemente da mulher negra como pautas centrais das instituições públicas, do estado brasileiro, destacando a responsabilidade que toda a sociedade tem pela superação do racismo. 

Caravanas de diversas cidades do Brasil estão se organizando. Estão sendo criados comitês municipais, de bairros, de categorias e coletivos, chamados Comitê da Primavera Negra, com o objetivo de mobilizar as condições necessárias para a participação nessa grande mobilização nacional.

O Instituto Braços se engaja no processo de mobilização dos negros e negras sergipanos  com vistas a participação na Marcha da Primavera Negra.